Tênis de Mesa
Foto: Douglas Magno / EXEMPLUS / CPB
O Tênis de Mesa foi incluído no programa Paralímpico nas primeiras edições dos Jogos Paralímpicos, em Roma, em 1960, e agora estima-se que existem mais de 40 milhões de atletas profissionais e mais alguns milhões de indivíduos praticam de forma recreativa.
O tênis de mesa é o terceiro maior esporte paralímpico em termos de número de atletas e é praticado em mais de 100 países. O esporte é governado pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) através do Comitê Internacional de Para Tênis de Mesa (IPTTF).
Atletas com todos os tipos de deficiência física podem competir em classes para andantes ou em cadeira de rodas. Atletas com deficiência intelectual também podem competir.
Homens e mulheres podem participar de forma individual, duplas ou por equipe. As partidas consistem em cinco sets de 11 pontos cada e são disputadas no formato melhor de cinco.
Nos Jogos do Rio 2016, 276 competiram em 29 partidas medalhadas.
Sistema de Classificação
Existem 11 classes, agrupadas em classes para atletas com deficiência física e atletas com deficiência intelectual.
Quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete.
Classe no Tênis de Mesa | Elegibilidade |
Deficiência Física | |
TT1 a TT5 | Atletas que fazem uso da cadeira de rodas. |
TT6 a TT10 | Atletas com deficiência física e que podem andar. |
Deficiência Intelectual | |
TT11 | Apresentam um déficit intelectual, o que normalmente faz com que os atletas tenham dificuldades com relação ao reconhecimento de padrões, sequenciamento e memória, ou tenham um tempo de reação mais lento, que impactam no desempenho esportivo em geral. |