paraciclismo

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB 

Paradens Paraciclismo
Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

O Paraciclismo é uma das modalidades do Esporte Paralímpico que consiste na prática do ciclismo realizado por pessoas com algum tipo de deficiência (visual, físico-motora ou paralisia cerebral). Esta modalidade é dividida em provas de estrada e provas de pista (velódromo), para um total de nove eventos.

A modalidade foi desenvolvida na década de 1980 e tem participado dos Jogos Paralímpicos desde a edição de New York / Stoke Mandeville 1984, com as provas de estrada.

No Brasil o Paraciclismo foi administrado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) até o fim do ano de 2007.  As primeiras provas foram realizadas pela necessidade de se criar uma seletiva para definir os atletas que iriam representar o país nos Jogos Paralímpicos. A primeira prova realizada no Brasil, aconteceu no ano de 1998, no Maracanã.

O Paraciclismo brasileiro tem participado de todas as edições dos Jogos Paralímpicos desde Barcelona em 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro atleta do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Lauro Chaman foi o primeiro atleta do país a subir ao pódio em Jogos Paralímpicos. No Rio 2016, ele faturou duas medalhas: uma de prata e uma de bronze.

Os principais eventos internacionais são: Campeonato Mundial (desde 1994), Jogos Paralímpicos (desde 1984) e a Copa do Mundo (desde 2010).

Os principais eventos nacionais são: Campeonato Brasileiro de Estrada (desde 2007) e a Copa Brasil de Para-ciclismo de Estrada (desde 2012).

No para-ciclismo os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com o tipo de deficiência: Speed, Triciclo, Tandem e Handbike.

O Paraciclismo é regido por:

Internacional – Union Cycliste Internationale (UCI)
Nacional: Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC)

Paradens Paraciclismo
Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB

tipos de provas

ESTRADA PISTA
Prova de Estrada (Homens e Mulheres) Tandem Sprint (Homens e Mulheres)
Sprint por equipe (Homens e Mulheres, evento misto)
Contra-relógio - Individual (Homens e Mulheres) 500m Contra-relógio (Homens e Mulheres)
1Km Contra-relógio (Homens e Mulheres)
Team relay - Handbike (Homens e Mulheres, evento misto) Perseguição Individual (Homens e Mulheres)
Scratch race (Homens e Mulheres)
Paradens Paraciclismo
Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Sistema de Classificação

Os ciclistas são divididos em quatro tipos de categorias para um total de 13 classes funcionais. Quanto menor for o número da classe, mais debilitado é o atleta.

Classe no Ciclismo Elegibilidade Bicicleta utilizada
B1, B2 e B3 Deficiência Visual Tandem
C1, C2, C3, C4 e C5 Deficiência de Membros Inferiores. Limitação de força muscular, deficiência nos membros (amputação), Bicicleta individual
T1 e T2 Disfunção locomotora decorrentes de lesão encefálicas (atetose/distonia/espasticidade e/ou ataxia), que impeçam o uso seguro de uma bicicleta convencional devido à falta de equilíbrio. Triciclo
H1, H2, H3, H4 e H5 Deficiência de Membros Inferiores. Limitação de força muscular, deficiência nos membros (amputação), hipertonia, ataxia ou atetose, Déficit de Força Muscular (lesão medular) e que impeçam o uso seguro de uma bicicleta convencional, mas possibilite o uso de uma handbike. Handbike

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