Para-Triathlon

Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB

Paradens Para-Triathlon
Foto: Marcelo Regua/MPIX/CPB

O Para-triathlon é uma modalidade que combina três esportes: natação, ciclismo e corrida. O percurso feito em cada modalidade é: 750m de natação, seguidos de 20km de ciclismo e 5km de corrida.

Esta modalidade está há mais de 20 anos em desenvolvimento no mundo através da sua entidade internacional a União Internacional do Triathlon Union (ITU) e, aos poucos, foi se popularizando até alcançar um número grande o suficiente para estruturá-la em classes de acordo com o tipo de deficiência.

No ano de 1996, em Cleveland, a ITU reconheceu o primeiro Campeonato Mundial oficial de Para-triatlhon. Este evento era chamado de AWAD (Atletas com Deficiência) e os eventos da modalidade ficaram assim denominado até o ano de 2005, quando os atletas passaram a serem conhecidos como paratriatletas.

Essa mudança foi importante para que a modalidade pudesse vir a fazer parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Até o ano de 2009, a distância da prova de Para-triatlhon era a mesma que era percorrida na distância do Triathlo Olímpico, após esse ano, a prova foi alterada para a distância Sprint e permanece até os dias da atualidade.

 

Em 11 de dezembro de 2010, a modalidade foi oficialmente incluída no quadro de modalidades dos Jogos Paralímpicos, tendo sua grande estreia no Rio de Janeiro em 2016.

Paradens Para-Triathlon
Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB
Paradens Para-Triathlon
Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB

No Brasil a modalidade é organizada pela Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri). A CBTri tem promovido a modalidade através de projetos para aumentar o número de praticantes na modalidade e tem realizado o Campeonato Brasileiro de Para-triatlhon, além de levar os atletas brasileiros para representar o país em campeonatos internacionais. O Brasil teve a representação de seus atletas da modalidade, nas paralímpiadas do Rio em 2016.

No Para-triathlon os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com o tipo de deficiência: Speed, Triciclo, Tandem e Handbike, na parte de ciclismo e cadeiras de rodas são permitidas na parte de corrida do percurso.

O esporte é praticado em 37 países diferentes.

Paradens Para-Triathlon
Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB

Sistema de Classificação

Existem nove classes esportivas para atletas com deficiência competirem nos seis eventos que a modalidade oferece. As classes são direcionadas para atletas com deficiência física e deficiência visual.

Classe no Para-triathlon Elegibilidade
Deficiência Física
PTWC1 e PTC2 Atletas com limitações em membros inferiores e superiores, utilizando uma bicicleta de mão para o segmento de ciclismo e uma cadeira de corrida para o segmento de corrida.
PT2 a PT5 Atletas com limitações nos membros inferiores e/ou superiores (o número da classe inferior significa que há mais limitações).
Deficiência Visual
PTVI1 Cegueira total - Acuidade visual menor que 2.6 LogMAR
PTV2 Cegueira Parcial (baixa visão) - Acuidade visual entre 1.5 a 2.6 LogMAR, e/ou campo visual entre 0 a 10°.
PTV3 Cegueira Parcial (baixa visão) - Acuidade visual entre de 1.0 a 1.4 LogMAR, e/ou campo visual definido entre 10° e 40°.

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