Judô

Foto: Cleber Mendes/MPIX/CPB

Paradens Judô
Foto: Cleber Mendes/MPIX/CPB

O Judô paralímpico segue as mesmas regras do Judô olímpico, com a diferença de que os judocas durante o combate devem iniciar e permanecer segurando o quimono do adversário.

Apenas atletas com deficiência visual podem competir. A competição ocorre em confronto entre atletas de todas as classes esportivas (B1, B2 e B3), no entanto sem a divisão por classe, apenas teremos a divisão de acordo com o peso dos judocas. Os combates duram cinco minutos para homens e quatro minutos para mulheres. O objetivo é ganhar mais pontos que o rival por meio de ataques habilidosos ou marcar o “ippon” jogando o adversário de costas no chão, imobilizando-o ou forçando a finalização. 

O Judô fez sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Seul 1988 e tem sido disputado em todos os jogos desde então. Já no feminino a entrada da modalidade ocorreu em Atenas 2004. Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, houveram sete categorias diferentes de peso masculino e seis no feminino. Os atletas competem em uma série de torneios ao longo do ano, incluindo Copas do Mundo, Campeonatos Mundiais e Regionais. 

O Judô é administrado pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (International Blind Sports Federation – IBSA)

Paradens Judô
Foto: Fernando Maia/MPIX/CPB
Paradens Judô
Foto: Cleber Mendes/MPIX/CPB

Sistema de Classificação

O judô é uma modalidade exclusiva para atletas com deficiência visual.

Classe no Judô Elegibilidade
B1 Cegueira total - Acuidade visual menor que 2.6 LogMAR
B2 Baixa visão - Acuidade visual entre 1.5 a 2.6 LogMAR, e/ou campo visual entre 0 a 10°.
B3 Baixa visão - Acuidade visual entre de 1.0 a 1.4 LogMAR, e/ou campo visual definido entre 10° e 40°.

Quando há um círculo vermelho na manga de seu Judogi, indica que o atleta está completamente cego. Os atletas competem em categorias de peso independentemente de sua deficiência visual.

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