Hipismo
Foto: Cleber Mendes/MPIX/CPB
O Hipismo tornou-se parte dos Jogos Paralímpicos, pela primeira vez, em 1966, em Atlanta. É aberto para atletas com todos os tipos de deficiência física ou visual.
As provas são mistas e agrupadas de acordo com as classes funcionais. Os atletas competem apenas em provas de adestramento, correspondendo a uma prova de um conjunto de movimentos e uma prova livre com música. Existe, também, uma prova de equipe, envolvendo de três a quatro membros.
Os competidores são julgados de acordo com a sua performance de domar o cavalo e o uso de dispositivos adaptativos é permitido.
Onze medalhas de ouro estavam em disputa nos Jogos do Rio 2016, uma para equipe e 10 para provas individuais, tanto nos testes individuais e livre para todas as cinco classes esportivas.
Sistema de Classificação
Todos os atletas competem juntos, incluindo deficientes físicos, deficientes visuais e homens e mulheres.
Os cavaleiros são divididos em cinco classes, classificados de acordo com a sua deficiência e julgados pela sua capacidade ou habilidade equestre. O grau de deficiência varia do grau I (deficiência mais severa,) ao grau V (deficiência menos severa).
Classe no Hipismo | Elegibilidade |
Grau I | Cadeirantes com comprometimento severo nos quatro membros. |
Grau II | Cadeirantes ou andantes com boa funcionalidade dos braços. Atletas com comprometimento unilateral severo ou cegos. |
Grau III | Andantes com comprometimento unilateral, moderado nos quatro membros ou severo nos braços. Atletas com deficiência visual severa. |
Grau IV | Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual moderada. |
Grau V | Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve. |