Goalball

Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

Paradens Goalball
Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

O Goalball é jogado exclusivamente por atletas com deficiência visual. Foi inventado em 1946 para ajudar a reabilitar veteranos que perderam a visão durante a Segunda Guerra Mundial. Os jogadores devem usar máscaras opacas nos olhos em todos os momentos, garantindo uma competição em equidade de condições. Todos os atletas devem apresentar deficiência visual, o que significa ter baixa visão ou cegueira, bem como ser classificado como B3, B2 ou B1.

As equipes são compostas por seis jogadores, com três atletas jogando em quadra ao mesmo tempo. O objetivo do jogo é marcar gol na equipe adversária através de lançamentos que não possam ser impedidos pela equipe oposta. Uma quadra de Goalball mede 18m de comprimento e 9m de largura. Os gols são colocados nas extremidades da quadra e cobrindo toda a linha de fundo de 9m. As marcações na quadra devem ser visuais e táteis, para isso um barbante é colocado sob as linhas na quadra para permitir que os jogadores sintam as linhas e se orientem.

O Goalball fez sua estreia paralímpica em Toronto, Canadá, em 1976, com a participação do evento feminino nos Jogos Paralímpicos de 1984 em Nova York, EUA. O primeiro Campeonato Mundial de Goalball foi realizado em Vocklamarck, na Áustria, em 1978. A modalidade não tem nenhum equivalente no esporte olímpico, assim como a bocha, mas diferente dessa o goalball foi criado para cegos e não adaptado de outro esporte.

O Goalball é administrado pela International Blind Sports Federation – IBSA (Federação Internacional de Esportes para Cegos).

Paradens Goalball
Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB
Paradens Goalball
Foto: Washington Alves/MPIX/CPB

Sistema de Classificação

Para garantir uma competição em equidade de condições entre as equipes, todos os jogadores devem usar venda ou máscaras com as lentes opacas durante o jogo.

Classe no Goalball Elegibilidade
B1 Cegueira total - Acuidade visual menor que 2.6 LogMAR
B2 Cegueira Parcial (baixa visão) - Acuidade visual entre 1.5 a 2.6 LogMAR, e/ou campo visual entre 0 a 10°.
B3 Cegueira Parcial (baixa visão) - Acuidade visual entre de 1.0 a 1.4 LogMAR, e/ou campo visual definido entre 10° e 40°.

Para os atletas com deficiência visual, as regras de utilização de atletas-guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5000m, de 10.000m e na maratona, os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas-guia durante o percurso (a troca é feita durante a disputa). No caso de pódio, apenas o atleta-guia que terminar a prova recebe medalha.

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