



Esgrima de Cadeira de Rodas
Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB

A Esgrima em Cadeiras de Rodas foi desenvolvida por Sir Ludwig Guttmann, o pai do Movimento Paralímpico, no Hospital Stoke Mandeville e foi apresentada ao mundo nos Jogos Paralímpicos de Roma 1960.
Homens e mulheres com amputações, lesões na medula espinhal e paralisia cerebral são elegíveis para competir em eventos de espada (homens e mulheres) e sabre (homens). As pistas medem 4m de comprimento por 1,5m de largura. As cadeiras de rodas ficam fixas ao chão. Nas provas de florete, pontua quem tocar a ponta da lâmina no tronco do rival. Na espada, faz o ponto quem toca a ponta da arma em qualquer parte acima da cintura do rival. No sabre, qualquer toque com qualquer parte da lâmina acima do quadril do adversário vale ponto.
A Esgrima em Cadeira de Rodas é um esporte rápido e tenso, onde os atletas devem usar sua inteligência e raciocínio estratégico para vencer seu adversário, julgando o momento e a quantidade de ataques assim como de movimentos defensivos.
A Federação Internacional de Esportes para Cadeiras de Rodas e Amputados (IWAS) é o órgão regulador global do esporte.


Sistema de Classificação
Todos os esgrimistas em cadeiras de rodas têm uma deficiência nas pernas ou pés e competem em cadeiras de rodas.
Os atletas são avaliados, principalmente, de acordo com a mobilidade do tronco. Eles podem ser classificados em três categorias: A, B e C, sendo a classe C a mais severa e, a classe A, a menos comprometida.
Classe na Esgrima | Elegibilidade |
A | Atletas com mobilidade no tronco; amputados ou com limitação de movimento. |
B | Atletas com menor mobilidade no tronco e equilíbrio. |
C | Atletas com tetraplegia, com comprometimento do movimento do tronco, mãos e braços. |