basquete em cadeira de rodas

Foto: Ale Cabral/CPB

Paradens - Basquete em Cadeira de Rodas
Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB

O Basquete em Cadeira de Rodas surgiu por volta de 1946 nos Estados Unidos da America, desenvolvido por militares feridos na Segunda Guerra Mundial. A maioria dos praticantes era de ex-jogadores que queriam continuar a praticar o esporte depois que adquiriram a deficiência. Foram feitas adaptações simples e pequenas variações de regras que possibilitaram a participação de pessoas em cadeiras de rodas no jogo. O esporte logo se espalhou pelos Estados Unidos e, posteriormente, pelo mundo.

O objetivo do jogo é marcar mais pontos na cesta da equipe adversária. A equipe com mais pontos no momento em que o tempo de jogo terminar será o vencedor. Como o nome sugere, o Basquete em Cadeira de Rodas é uma adaptação do esporte convencional. As dimensões da quadra (28x15m) e a altura da cesta (3,05m) são as mesmas do basquete para pessoas sem deficiência, assim como o tempo de jogo (4×10 minutos) e o número de jogadores em quadra (cinco). 

  • A estrutura de pontuação também é a mesma: Lance livre – 1 ponto; Cesta de campo – 2 pontos; Tiro bem sucedido atrás da linha de 3 pontos – 3 pontos. 
  • Para se deslocar com a bola um jogador de Basquete em Cadeira de Rodas poderá dar um ou dois toques no aro de propulsão enquanto a bola estiver em seu colo ou em sua mão, seguido por driblar a bola, e esta sequência pode ser repetida quantas vezes o jogador desejar.
  • É considerado violação quando o jogador com posse de bola tocar mais de duas vezes sem driblar.
  • Com relação às faltas, é considerado infração das regras relativas ao contato ilegal com um oponente – a cadeira de rodas é considerada parte do jogador.

A Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF) é o órgão regulador global do esporte.

Paradens - Basquete em Cadeira de Rodas
Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB
Paradens - Basquete em Cadeira de Rodas
Foto: Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB

Sistema de Classificação

No Basquete em cadeiras de rodas os jogadores são classificados em um sistema de pontos de 1 a 4,5, divididos em 5 classes. 

A classificação do basquete em cadeira de rodas é baseada na capacidade funcional dos jogadores para completar as habilidades necessárias para jogar – empurrar, girar, arremessar, rebater, driblar, passar e pegar. Não é uma avaliação do nível de habilidade de um jogador, apenas sua capacidade funcional para completar a tarefa. O movimento do tronco e a estabilidade observados durante essas situações reais de basquete formam a base para a designação de um jogador para uma classe particular (número menor significa mais restrições). 

Uma equipe é composta por cinco jogadores, e a soma dos pontos deve ser 14 ou menos.

Classe no Basquete Elegibilidade
1.0 Não possui movimento ativo de tronco no plano vertical (rotação). Tem pouco ou nenhum movimento controlado do tronco no plano avançado. Não tem movimento controlado do tronco no plano lateral. Quando desequilibrado, tem que contar com os braços para voltar à posição vertical.
2.0 Possui rotação ativa de tronco superior, mas não rotação de tronco inferior. Possui movimento de tronco parcialmente controlado no plano avançado. Não tem movimentos controlados do tronco no plano lateral.
3.0 Possui movimento completo do tronco no plano vertical. Possui movimento completo do tronco no plano para a frente. Não tem movimentos controlados do tronco no plano lateral.
4.0 Possui movimento completo do tronco no plano vertical. Possui movimento completo do tronco no plano para a frente. Possui movimento completo do tronco para um lado, mas geralmente devido à função limitada em um membro inferior tem dificuldade com o movimento controlado do tronco para o outro lado.
4.5 Possui movimento completo do tronco no plano vertical. Possui movimento completo do tronco no plano para a frente. Possui movimentos completos do tronco para ambos os lados.

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